terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Dos poemas que eu não fiz




E dos poemas que não fiz sinto falta daquele que me conte de uma forma melhor quem eu sou.
Tudo muito vago, não é? Talvez não importe quantas linhas eu gaste, o quanto diversificado for meu vocabulário, sempre ficará vago... vago demais... vago demais por lugares que nunca andei e que nunca encontrei em mapa algum. Por isso talvez não me é nada estranho que tudo me soe diferente. Não é nada diferente as pessoas me soarem com um tom meio estranho.
Sei que nesses lugares encontro muitas pessoas e se quero saber quem eu sou, sei que não sou quem eu encontro, apesar de que algumas vezes fico confuso, encontro pessoas que se parecem comigo.
Mas no fundo sei que essa pessoa não sou eu.
Sei que posso ser um pouco de você sem deixar de ser eu.
Mas sendo você me distancio mais daquilo que eu possa vim a ser.
Continuo vagando...
Continuo encontrando pessoas...
Continuo sem saber ao certo quem eu sou.

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