domingo, 20 de junho de 2010

Fria


Era noite fria.
Eu andava sobre nevoa fina.
Fria.
No banco gelado estava a moça, fria.
Disse-me que tinha frio, muito frio.
Sua cor era de neve.
Tirei do bolso minha confiança.
Disse: Toma, se esquente.
A moça colocou a confiança em seu bolso.
Levantou e sumiu, na nevoa fina.
Eu fiquei ali, no banco, frio.

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