segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ponteiros


Hoje não abri minhas gavetas.
Não tirei o pó que há sobre a estante. (O pó que há em mim então...).
Não quis ver o sol, não quis saber do tal brilho da lua.
Não peguei no meu violão e nem quis qualquer rima no final da minha frase.
Não dei bom dia ao dia e sei que nem me carece assoprar uma boa noite a partir do momento que o tédio dos ponteiros apontarem o romper da tarde.
Tédio dessa ilusão de tempo.
Madrugada adentra, entro com orações.
Converto amores em linhas mal traçadas.
Espera! Retifico-me! Converto linhas em amores mal traçados!
Ontem fui, hoje não mais.

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