quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Deu


Desejei desfazer de dramas, desapego-me de destroços!
Das damas distantes, das defesas decadentes...
De ditados defasados, dicas do destino...
Desistir de despedir, de doar!
Deparei-me doente.
De dentro dói demais... Dor de despedaçar!
Dois dedos de dose, de dia, de dor.
Dói.
Deu.

Um comentário:

  1. Dói
    Doeu não pela fatigada dor de ser
    Mas pela dor de desfazer concreto
    Trocar pelo abstrato, juntar retalhos
    Fazer gambiarra, tudo se torna mais
    Não só pela dor de quem não tenta
    Mas pela incompletude do destino
    Despeço como desperdício de gente
    2 gramas de dose, de noite, de rancor.

    Doeu aqui também.

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