sábado, 24 de setembro de 2011

Tarde de Boêmia

(Poema feito em parceria com meu grande amigo, Marcos Gomes).
São dois copos, meu amigo.
Dois copos cheios de conversa.
Copo esvazia, mas conversa torna a encher.
A gente é assim:
Não Esvazia! Não entorna!
O guardanapo toma forma como o carvão do lápis.
O vermelho da mesa se destrói no vestido dessa moça que passa e mesmo com tantos olhares ela não fica sem graça.
Vestido colado, por si só modelado.
Um corpo feito pelo nu, em nossas cabeças imaginado.
E sobre essa tarde mansa, ainda que degustemos de tira gostos, a gente sempre fica com um gostinho de quero mais.

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