A moça todos os dias via o músico de rua tocar.
Ele com um violão velho e roupas não diferentes disso, com um chapéu no chão e poucas moedas dentro a descansar.
Ela não tinha moedas mas todos os dias ela sussurrava no ouvido do artista:
_Não lhe dou moedas mas lhe dou outro belo presente, um sorriso de alegria.
E saia... Ela sorrindo. Ele também.
Era assim todos os dias. Um chapéu, uns trocados e alegria.
Até que em um dia ela não mais sorria. Ainda sem as moedas mas no bolso tristeza ela tinha.
Parou em frente ao músico. Suspirou e não falou. Ficou ali. Felicidade não ficou.
Ele andou, deu passos a favor dela. A olhou, suspirou, sussurrou:
_Joga sua tristeza no meu chapéu. Quero bem mais do que os seus dias de alegria.
"Ainda sem as moedas mas no bolso tristeza ela tinha" Jogue tudo que há de tristeza fora, arranque do peito,saia correndo, arranje o sorriso amarelo que um dia há de ser verdadeiro.
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