quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Enluarar



Amarra-me e me desamarra o nó.
Desateia-te!
Volta a nos prender e solta o corpo em mim.
Me enrolo e no seu cabelo me prendo. Não solto!
Solto suspiros enquanto me prende os braços.
Me afaga e me ascende.
Apaga a luz e deixa tudo em cor de lua.
Enluarar!
E no escuro, o que não é visto nos faz muito sentido.

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