Calçou os sapatos, pegou o chapéu e vestiu o casaco.
Tirou as chaves da mesa e as colocou no bolso esquerdo.
No bolso direito já carregava sua tristeza.
Fechou a porta.
Não mais voltar.
Porque a cada imagem que vejo me vem um borrão na consciência!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Meu amor, minha flor, minha menina (Zeca Baleiro)
Meu amor minha flor minha menina
Solidão não cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor
Solidão não cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor
Vem me trazer calor, fervor, fervura
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida é isso e ócio
Isso e ócio
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida é isso e ócio
Isso e ócio
Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina
Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto
Minha cora minha coralina
mais que um goiás de amor carrego
destino de violeiro cego
mais que um goiás de amor carrego
destino de violeiro cego
Há mais solidão no aeroporto
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato
Telefone não basta ao desejo
O que mais invejo é o que não vejo
O céu é azul, o mar também
O que mais invejo é o que não vejo
O céu é azul, o mar também
Se bem que o mar as vezes muda,
Não suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dá seu bem
Não suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dá seu bem
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Bela
Eu esperava ansiosamente para a construção de minha maior obra, obra que se tornasse prima, que se tornasse minha.
Diferente das obras que fiz, das que ocupam o papel mas por pouco tempo ocupam o coração.
Surge você.
De dentro para fora, estranhamente parecia que já estava.
(Ou qualquer outro verbo que conjugue o meu passado).
Obra bela, você é poesia minha.
Ter você em minhas linhas é não mais precisar de rimas.
E se você me aparece como uma obra já terminada, a tinta que me cabe é somente para o ponto final.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Palavras sem Teto
Tristes são os meus poemas mais bonitos, aqueles que dizem algo sobre alguma paixão.
Todos aquelas palavras orfãs que perderam o sentido e o incentivo de correr as linhas.
Só pelo motivo de também perderem o afago da musa da inspiração.
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